segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

DIÁRIO DO GRANDE ABC DE 15.06.2016








DIÁRIO DO GRANDE ABC DE 15.06.2016

Neste romance, a memória do Grande ABC







Ademir Medici

Enquanto aguarda a chegada de clientes, tem fortes recordações, até com emoção, dos tempos do sindicalismo no ABC e das muitas experiências boas e ruins quando empregado.”
Da apresentação deste livro belíssimo

 “Na história de Joana d’Art – que recebera inspiração de Joana d’Arc – se trata de ficção, embora haja elementos verdadeiros. Nessas passagens, há experiências místicas, algumas verdadeiras, cujo julgamento fica a critério do leitor.”

Do relato do autor

A literatura como um todo, e a do Grande ABC em particular, fica mais rica com o livro Joana d’Art, de Milton Martins, que acaba de ser lançado. Um livro de ficção e memórias, com uma história bem escrita e elementos factuais da vida contemporânea do Grande ABC. Tem muito de autobiográfico e de cenários e acontecimentos atualíssimos.
Numa troca de informações com o autor, hoje advogado em Piracicaba, mas com toda uma história relacionada à região, fomos aprendendo:
- Tudo se deu aí no ABC, na delegacia de Utinga, mas sem divulgação expressa.
- O Fórum é o de Santo André.
- Meu escritório era na Xavier de Toledo, esquina com a movimentadíssima Luiz Pinto Flaquer.
- A favela referida é a da Vila Palmares, “apenas para situar uma certa realidade porque a ‘minha’ favela é ficção”.
- E a surpresa maior, em especial para quem estuda o movimento dos metalúrgicos a partir da greve de 1978, da Scania e da Fontoura, em São Bernardo...
- Milton Martins vai esclarecendo:
- O ‘engasgo’ na greve de 1978 – “o dia em que a boiada virou boiadeiro” – eu desvio a experiência para um amigo, mas fui eu mesmo a ‘vítima’ na extinta fábrica de Santo André da saudosa Chrysler (fundição – montagem do caminhão).
- A descrição do meu escritório aí fora no prédio da Xavier de Toledo de Santo André. Afinal, os episódios principais de ‘minha vida’ se deram no ABC (em Sanca – São Caetano – da minha intensa participação estudantil e na pequena imprensa da cidade).

CHEGA JOANA

O livro é ótimo. A história é linda. A gente começa a ler e não quer parar, para usar uma expressão de tantos, mas que neste caso é a mais verdadeira. Há uma identificação com o enredo, os personagens, as circunstâncias, os pontos onde se desenvolve a ação – por isso dizemos: o leitor aqui da Memória irá se descobrir no livro.
O ator principal trabalhou na indústria automobilística. Demitido, busca uma nova colocação. Nada de conseguir. Decide-se a abrir escritório de advocacia, ainda inseguro – chegarão os clientes?
(Trata-se do citado escritório praticamente ao lado do 1º Distrito Policial de Santo André. O escritório real vira ficção, mas é ele próprio).
No escritório aparece uma humilde senhora, residente numa favela, que alega entre lágrimas que seu filho foi injustamente preso, implorando que vá o advogado à delegacia onde está detido com o objetivo de libertá-lo. O filho, um bandidão, casado com a Joana – bela e formosa mulher, título do livro. Aí começa a trama, que prenderá de vez o leitor.
Mais informes do autor:
- 'Dona Nair' é verdadeira e a ‘Joana’ também. E também o estupro. A partir daí enveredo para a ficção.
- A prisão que eu visitei, um presídio feminino pequeno como descrito no livro, era, porque desativado, em Charqueada, a mais de 200 quilômetros de Santo André.

O AUTOR

Milton Martins é advogado, formado pela PUC-SP, turma de 1972. Ex-colaborador do Diário, “nos tempos do Fausto Polesi”. Estudioso do sindicalismo, escreveu o livro Sindicalismo e Relações Trabalhistas (LTr Editora). Acompanhou de perto a evolução do sindicalismo no Grande ABC. Participou de eventos importantes nos anos 1970 e 1980. Hoje mora e trabalha em Piracicaba, mas está sempre em São Caetano.”


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