quinta-feira, 5 de abril de 2018

INFORMAÇÕES CONDENSADAS DO LIVRO JOANA D'ART

JOANA D’ART

Escritor semi-independente não pode esmorecer




O meu livro “Joana d’Art”, não se refere aos humores, digamos, da classe média alta. Não! O relato, incluindo reflexões minhas e também experiências que se aproximam das minhas próprias, se refere do que decorre de um estupro, nos bairros periféricos com ruas de terra, prisão feminina na qual Joana muda o modo de encarar a vida inspirada em Joana d’Arc, a vida na favela, a redenção. O livro tem um timbre feminista.

É moderadamente adulto.

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PARA TER O LIVRO
Portal do CreateSpace – Amazon. Para facilitar o acesso, acionar o Google inserindo o título ‘Joana d’Art’. Também pode ser no contato pessoal  pelo e-mail:  miltonmartins44@outlook.com
Na venda direta, o valor unitário é de R$30,00 + remessa se houver.

Referências e críticas

JOANA d’ ART COMO MÁSCARA. “Bookface”



A Biblioteca Pública de Piracicaba tem sempre boas promoções como concursos de minicontos, de poesia, contação de histórias infantis, a "biblioteca em público", dominical no Parque da Rua do Porto na qual são distribuídos gratuitamente livros excedentes (muitos dos livros que li foram lá obtidos) e agora com o “bookface”. Por essa ideia é tomada a capa de um livro a inserindo num rosto ou numa paisagem, de tal modo que ela se torne uma inspiração para a leitura.
A funcionária FABIANA MACHADO fez isso. Do meu livro “Joana d’Art” ela fez da capa espécie de máscara equilibrando-a ao seu rosto. Ficou bem interessante, como se pode ver.



CRÍTICA DE LEITORES QUE LERAM O LIVRO ATÉ A ÚLTIMA PÁGINA


Vídeo. Escritora Isabel Fomm de Vasconcellos





I - Aracéli Martins

Confesso que me considero não muito isenta para analisar “Joana d’Art” objetivamente,  pois as situações e personagens criados datam da época de fim de adolescência e  juventude de Milton Martins, é claro.

Mas trata-se de um passado que se cravou historicamente em nossas vidas. O fim da década de 60, os anos 70, com muita propriedade chamados de Anos de Chumbo, nos atingiram em cheio,  e recordá-los através deste livro de memórias apresentadas sob forma de ficção, traz o quadro que “na parede da memória é aquilo que dói mais”, como bem disse o cantor.

Milton nos apresenta um trabalho sensível, mostrando um escritor que tem o dom de narrar, prendendo o leitor. Além do contexto de época, da caminhada por um período nebuloso da história do Brasil, o que vemos é o entretecer desse veio com  a busca de sentido, de significado quando tudo tem a chance de desmoronar,  e de  perder o ideal de juventude quando se bate às portas duras da realidade.  É a caminhada em meio à miséria, ao horror do mundo que constrói uma via mística na evolução da personagem central. Essa construção vai sendo conseguida em vários planos narrativos, e o resultado é surpreendente.

Durante a leitura, entretanto, tem-se a sensação que o autor vai se perder e nunca mais se encontrar ao tecer essa tapeçaria de personagens, histórias e lugares tão díspares.  Mas, para a tranquilidade e alegria do leitor, isso não acontece. Muito pelo contrário, Milton consegue fazer um desenho inspirado e cheio de emoção, no qual todas as peças se encaixam.

Há momentos nos quais o autor anda no fio da navalha, que poderia resvalar para a má literatura, mas ele consegue se reequilibrar, segura esses fios sem perder o sentido dos personagens, a harmonia do todo. Como o cozinheiro que salva o prato e faz do possível erro um toque de arte. D’Art.

A busca interior, o caminho da alma como um lótus que cresce da lama tem tudo para emocionar o leitor.

II- João Baptista de Souza Negreiros Athayde

Prezado amigo e colega Dr. Milton:

Já o li, e gostei muito.

Autobiográfico como você esclareceu na contracapa, mas que ficou muito interessante quanto ao enredo e o entrelaçamento da história da personagem e o "mundo cão" em que sobrevivia.

Gostei da narração dos seus primeiros tempos na advocacia, o primeiro escritório, a torcida para aparecerem os primeiros clientes, etc.

Muita semelhança com os meus começos, recém-saído de emprego público (fui escrivão de polícia enquanto estudava), e os medos, as inseguranças iniciais, mas sobretudo a esperança de dias melhores e de vencer na carreira.

É uma boa leitura, mostrando sua visão não só quanto aos desafios da profissão, mas também em relação às tantas coisas "tortas" que compõem, desde sempre, a nossa realidade, com um indisfarçado toque de sentimento.

Grato pelo presente, e minhas efusivas congratulações pela edição do livro.

Um grande abraço
Athayde

III - Sonia Batista

Bom dia, MM? Vc está bem? Terminei a leitura do livro e, ao fechá-lo tive a sensação de que vc tinha me contado aqueles causos, pessoalmente, num bate-papo informal entre amigos.....vc é um grde contador de causos e, que memória heim?? Relembrar de tantos fatos do passado....ainda bem que temos causos para contar, temos história....mas, gostei muito! Vc descreve fatos e locais com muita sensibilidade....consegue enxergar uma flor brotando ao lado de um esgoto....muita sensibilidade. Obgda por me proporcionar momentos tão bons.... abraços....fique bem.

IV - Moacir Ricci

Acabei de ler o seu "maravilhoso" livro Joana d'ART.

Cheguei ao final na página 191.

Foi uma viagem muito apaixonante.

As diversas exposições destacadas por você, e todas muito bem justificadas, deram ao enredo um toque de familiaridade extraordinário.

Seus detalhes chegam à impressionar; que pena que você não foi para a Engenharia, era lá o seu lugar, já que com sua observação muito progresso a área teria obtido.

Mas, foi bom também.

O final, inesperado por mim, fez eu mudar uma proposta que havia dado à você antes mesmo de receber o livro.

Eu informei que a Rádio CBN vive fazendo entrevistas com autores em geral.

Ao ler o livro completamente e observar o enredo não tenho nenhuma dúvida; é um grande caminho para um FILME.

Pensei em peça teatral, pensei em novela, mas analisando com cuidado, a indicação seria mesmo para um filme.

Que tal a idéia?

Pense nisso.

Parabéns e força para continuar na sua grande luta.

Um forte abraço

V - Mohiman Shafa

Caro Milton

Parabéns pelo livro. Você é um escritor nato.

Além de gostar de ler, me transportou para 1964.

Tive um pequeno incidente indignante com o comandante da polícia militar de SC, e se eu não fosse bahá'í, certamente estaria engajado em algum movimento e, sepultado.

O lado mais triste de tudo é que se o golpe tivesse vindo da esquerda, o número de torturas e mortes não teria sido menor. Tal é o processo de desintegração, em marcha, na nossa sociedade alienada.

Há outro processo, gêmeo, de integração, do qual você já foi informado.

Tenho certeza de que irás produzir obras cada vez mais interessantes.

Abraço grande


DIÁRIO DO GRANDE ABC DE 15.06.2016





Leia o texto do Diário do Grande ABC:

“Neste romance, a memória do Grande ABC”

Ademir Medici

Enquanto aguarda a chegada de clientes, tem fortes recordações, até com emoção, dos tempos do sindicalismo no ABC e das muitas experiências boas e ruins quando empregado.”
Da apresentação deste livro belíssimo

 “Na história de Joana d’Art – que recebera inspiração de Joana d’Arc – se trata de ficção, embora haja elementos verdadeiros. Nessas passagens, há experiências místicas, algumas verdadeiras, cujo julgamento fica a critério do leitor.”

Do relato do autor
A literatura como um todo, e a do Grande ABC em particular, fica mais rica com o livro Joana d’Art, de Milton Martins, que acaba de ser lançado. Um livro de ficção e memórias, com uma história bem escrita e elementos factuais da vida contemporânea do Grande ABC. Tem muito de autobiográfico e de cenários e acontecimentos atualíssimos.
Numa troca de informações com o autor, hoje advogado em Piracicaba, mas com toda uma história relacionada à região, fomos aprendendo:
- Tudo se deu aí no ABC, na delegacia de Utinga, mas sem divulgação expressa.
- O Fórum é o de Santo André.
- Meu escritório era na Xavier de Toledo, esquina com a movimentadíssima Luiz Pinto Flaquer.
- A favela referida é a da Vila Palmares, “apenas para situar uma certa realidade porque a ‘minha’ favela é ficção”.
- E a surpresa maior, em especial para quem estuda o movimento dos metalúrgicos a partir da greve de 1978, da Scania e da Fontoura, em São Bernardo...
- Milton Martins vai esclarecendo:
- O ‘engasgo’ na greve de 1978 – “o dia em que a boiada virou boiadeiro” – eu desvio a experiência para um amigo, mas fui eu mesmo a ‘vítima’ na extinta fábrica de Santo André da saudosa Chrysler (fundição – montagem do caminhão).
- A descrição do meu escritório aí fora no prédio da Xavier de Toledo de Santo André. Afinal, os episódios principais de ‘minha vida’ se deram no ABC (em Sanca – São Caetano – da minha intensa participação estudantil e na pequena imprensa da cidade).
CHEGA JOANA
O livro é ótimo. A história é linda. A gente começa a ler e não quer parar, para usar uma expressão de tantos, mas que neste caso é a mais verdadeira. Há uma identificação com o enredo, os personagens, as circunstâncias, os pontos onde se desenvolve a ação – por isso dizemos: o leitor aqui da Memória irá se descobrir no livro.
O ator principal trabalhou na indústria automobilística. Demitido, busca uma nova colocação. Nada de conseguir. Decide-se a abrir escritório de advocacia, ainda inseguro – chegarão os clientes?
(Trata-se do citado escritório praticamente ao lado do 1º Distrito Policial de Santo André. O escritório real vira ficção, mas é ele próprio).
No escritório aparece uma humilde senhora, residente numa favela, que alega entre lágrimas que seu filho foi injustamente preso, implorando que vá o advogado à delegacia onde está detido com o objetivo de libertá-lo. O filho, um bandidão, casado com a Joana – bela e formosa mulher, título do livro. Aí começa a trama, que prenderá de vez o leitor.
Mais informes do autor:
- 'Dona Nair' é verdadeira e a ‘Joana’ também. E também o estupro. A partir daí enveredo para a ficção.
- A prisão que eu visitei, um presídio feminino pequeno como descrito no livro, era, porque desativado, em Charqueada, a mais de 200 quilômetros de Santo André.

O AUTOR
Milton Martins é advogado, formado pela PUC-SP, turma de 1972. Ex-colaborador do Diário, “nos tempos do Fausto Polesi”. Estudioso do sindicalismo.
Escreveu o livro Sindicalismo e Relações Trabalhistas (LTr Editora). Acompanhou de perto a evolução do sindicalismo no Grande ABC. Participou de eventos importantes nos anos 1970 e 1980. Hoje mora e trabalha em Piracicaba, mas está sempre em São Caetano.


JORNAL DE PIRACICABA DE 22.05.2016




Leia o texto do Jornal de Piracicaba:

"JOANA D'ARC, SÓ QUE NÃO"

Memória, ficção, relatos pessoais, misticismo e questões adultas compõem o livro Joana d'Art do escritor e advogado piracicabano Milton Martins. Com trechos de suas próprias  experiências, o autor criou uma história com trechos autobiográficos em um romance que leva o leitor até o fim para saber qual destino terá a sensual protagonista do título.
A obra relata a vida de um advogado que, por décadas, trabalhou em empresas multinacionais e, em dado momento, sem emprego é obrigado a se instalar com escritório próprio. Sem experiência, enquanto aguarda a chegada de clientes tem fortes recordações das muitas experiências boas e ruins, quando empregado. Nesse recomeço, retorna aos tempos de sua juventude, dos traumas e das lições da rua quanto ao significado do sexo.
Milton contou que grande parte do livro relata fatos ocorridos durante seu contato com o sindicalismo no ABC, ocorrido de 1978 a 1980, assim como Joana é a personificação de uma jovem que o procurou junto da sogra para defender o caso do filho da senhora, que logo após é descoberto como um bandido perigoso. "Ela surgiu com uma história verdadeira e, quando eu soube do caso e quem era o cidadão, eu desisti da defesa dele", relatou Martins, apontando a ligação de d'Art com Joana d'Arc. "Existe um momento em que a Joana do livro se depara com a leitura da Joana histórica, fato que  muda a vida da personagem."
O escritor que durante algum tempo contribui com crônicas para o Jornal de Piracicaba, inseriu o gênero dentro da história a partir da reunião do que já havia feito antigamente. "Segui um rumo diferente do normal. Li recentemente um livro do Umberto Eco, "O Pêndulo de Foucault", no qual ele coloca coisas vindas do nada no meio do seu texto. Fiz isso de uma forma mais linear, no qual os escritos inseridos fazem sentido dentro da história e tem uma mensagem cotidiana", explicou.


E-mail de contato e aquisição direta:

miltonmartins44@outlook.com

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