JOANA D'ART DE MILTON MARTINS
É um livro com timbres autobiográfico do Autor, suas memórias e, no meio de reflexões está a história de Joana d'Art.
É um livro com timbres autobiográfico do Autor, suas memórias e, no meio de reflexões está a história de Joana d'Art.
O Autor é um advogado que por décadas trabalhou em empresas
multinacionais e que, num dado momento, sem emprego, é obrigado a se instalar
com escritório próprio.
Sem experiência, enquanto aguarda a chegada de clientes, tem fortes
recordações, até com emoção das muitas
experiências boas e ruins quando empregado.
Alguns episódios dos tempos do sindicalismo no ABC (1978/1980) são explanados para bem situar suas reminiscências.
Alguns episódios dos tempos do sindicalismo no ABC (1978/1980) são explanados para bem situar suas reminiscências.
Nesse recomeço, retorna aos tempos de sua juventude, dos traumas e das
lições da rua quanto ao significado do sexo.
Lembra o Autor que no início da década de 60, o "clamor do
sexo" era contido ou reprimido. Não se viam moças jovens grávidas como
nestes tempos de hoje. Os jovens se deparavam com os seus impulsos sexuais
(in) contidos, gerando entre eles as decorrências desse estado "repressivo".
O Autor relata experiências místicas como a que começou na avenida Paulista e se
encerraram no Cemitério da Consolação em São Paulo. Não poucas vezes, em momentos de angústia questionou o significado da própria vida ao se deparar com incompreensões
e experiências amargas.
No escritório, certo dia, é visitado por uma humilde senhora, residente
numa favela, que alega entre lágrimas que seu filho foi injustamente preso,
implorando que vá o advogado à delegacia onde está detido com o objetivo de
libertá-lo.
Porém, constata que o “filho inocente” era um bandido perigoso,
estuprador.
Do estupro relatado no processo os eventos eclodem.
Joana era sua companheira, muito bonita, que acabou mais tarde
presa numa pequena prisão feminina, por golpes praticados contra idosos, quando
não batia a carteira dos mais “empolgados” pelo modo sensual como agia.
Na prisão é ajudada por uma carcereira resultando em alteração no seu
modo de agir. Ela tem experiências místicas na
prisão.
Em torno desse episódio central, o advogado enfrenta situações as mais
diferentes, inspiradoras e desafiadoras, até mesmo a traição e o desdém de
antigo colega de escola.
Mas, é na “visita” à favela que novos elementos se sobressaem: a
constatação da extrema pobreza, as condições precárias de vida, higiene
precária, a solidariedade e as divergências entre os moradores e a luta de dona
Nair, a doceira, mãe do bandido.
O livro pode
ser considerado "adulto moderado". Tudo é expressado com realismo tendo como
pano de fundo, predominantemente, uma época brilhante: a década de 60.
Experiência:
1. Nesse meu livro aproveitei textos de algumas crônicas que escrevi no meu blog “Temas” ao longo dos anos (foram mais de cem), preferindo assim usá-las a publicar um livro específico com as melhores delas;
2. O livro, na década de 60, faz breve “viagem” aos principais eventos e a influência sobre a juventude 60, toda a sensibilidade que marcou aquela época, mas também o “clamor do sexo”;
3. Nesses eventos todos, a memória reavaliada repensando fatos vividos, eclode a história de Joana, a d'Art com episódios também inspirados em fatos reais e, com ela, as angústias do advogado sem experiência na área criminal;
4. Embora inserido no CreateSpace - Amazon, foram imensas as dificuldades de edição, sem esquecer o novo acordo ortográfico. E ainda há duas ou três pequenas inconsistências. Contei com a paciência imperturbável do meu filho Otávio Pimentel;
5. O livro é, sobretudo, de redenção, de reposicionamento da vida.
O livro está publicado no site abaixo em duas versões:
Tanto na versão "on line" (Kindle) como impressa, a
aquisição pode se dar no site da Amazon. O melhor meio de
acesso é começar pela busca no Google pelo título do livro:
Joana d'Art de Milton Martins e seguir a orientação de
cadastro e senha.
A compra se dá por cartão de crédito.
aquisição pode se dar no site da Amazon. O melhor meio de
acesso é começar pela busca no Google pelo título do livro:
Joana d'Art de Milton Martins e seguir a orientação de
cadastro e senha.
A compra se dá por cartão de crédito.
Títulos dos 12 capítulos
1 - De como tudo se encaminhou ao recomeço
2 - De como chegou Nair chorando por seu filho
3 - De como se deu a prisão por engano
4 - De como se uniram o beato, a sedução e o poeta
5 - De como despertam os horrores e as angústias
6 - De como as poluições ambiental e mental são amenizadas pelos risos da cidade
7 - De como Joana foi parar num pequeno presídio distante
8 - Das gentes da prisão, suas angústias e semelhanças
9 - De como um dia comum de indecisões despertaram alucinações
10 - De como vacilei mas cheguei à favela para cumprir a missão
11 - De como Joana foi libertada e rumou e rumou para a favela
12 - De como se deu uma dolorosa redenção.
12 - De como se deu uma dolorosa redenção.
Medidas e outros:
22,80 x 15,00
192 páginas
Edição: CreateSpace - Amazon
Impressão: Estados Unidos / 2016
ISBN 97.81522801337
Romance
Memória
Registro na Fundação Biblioteca Nacional n° 452.716
(Lv. 850 - fls. 376)
Capa: Sidney Caser
Finalmente:
Meus caros: o meu livro “Joana d’Art”, não se refere aos humores, digamos, da classe média alta. Não! O relato, incluindo reflexões minhas e também experiências que se aproximam das minhas próprias, se refere do que decorre de um estupro, dos bairros periféricos com ruas de terra, “clamor do sexo” (daí ser moderadamente adulto), prisão feminina na qual Joana muda o modo de encarar a vida inspirada em Joana d’Arc, a vida na favela, a redenção. O livro tem um timbre feminista.
DIÁRIO DO GRANDE ABC DE 15.06.2016
DIÁRIO DO GRANDE ABC DE 15.06.2016
Neste romance, a memória do Grande ABC
Ademir Medici
“Enquanto aguarda a chegada de clientes, tem fortes recordações, até com emoção, dos tempos do sindicalismo no ABC e das muitas experiências boas e ruins quando empregado.”
Da apresentação deste livro belíssimo
“Na história de Joana d’Art – que recebera inspiração de Joana d’Arc – se trata de ficção, embora haja elementos verdadeiros. Nessas passagens, há experiências místicas, algumas verdadeiras, cujo julgamento fica a critério do leitor.”
Do relato do autor
A literatura como um todo, e a do Grande ABC em particular, fica mais rica com o livro Joana d’Art, de Milton Martins, que acaba de ser lançado. Um livro de ficção e memórias, com uma história bem escrita e elementos factuais da vida contemporânea do Grande ABC. Tem muito de autobiográfico e de cenários e acontecimentos atualíssimos.
Numa troca de informações com o autor, hoje advogado em Piracicaba, mas com toda uma história relacionada à região, fomos aprendendo:
- Tudo se deu aí no ABC, na delegacia de Utinga, mas sem divulgação expressa.
- O Fórum é o de Santo André.
- Meu escritório era na Xavier de Toledo, esquina com a movimentadíssima Luiz Pinto Flaquer.
- A favela referida é a da Vila Palmares, “apenas para situar uma certa realidade porque a ‘minha’ favela é ficção”.
- E a surpresa maior, em especial para quem estuda o movimento dos metalúrgicos a partir da greve de 1978, da Scania e da Fontoura, em São Bernardo...
- Milton Martins vai esclarecendo:
- O ‘engasgo’ na greve de 1978 – “o dia em que a boiada virou boiadeiro” – eu desvio a experiência para um amigo, mas fui eu mesmo a ‘vítima’ na extinta fábrica de Santo André da saudosa Chrysler (fundição – montagem do caminhão).
- A descrição do meu escritório aí fora no prédio da Xavier de Toledo de Santo André. Afinal, os episódios principais de ‘minha vida’ se deram no ABC (em Sanca – São Caetano – da minha intensa participação estudantil e na pequena imprensa da cidade).
CHEGA JOANA
O livro é ótimo. A história é linda. A gente começa a ler e não quer parar, para usar uma expressão de tantos, mas que neste caso é a mais verdadeira. Há uma identificação com o enredo, os personagens, as circunstâncias, os pontos onde se desenvolve a ação – por isso dizemos: o leitor aqui da Memória irá se descobrir no livro.
O ator principal trabalhou na indústria automobilística. Demitido, busca uma nova colocação. Nada de conseguir. Decide-se a abrir escritório de advocacia, ainda inseguro – chegarão os clientes?
(Trata-se do citado escritório praticamente ao lado do 1º Distrito Policial de Santo André. O escritório real vira ficção, mas é ele próprio).
No escritório aparece uma humilde senhora, residente numa favela, que alega entre lágrimas que seu filho foi injustamente preso, implorando que vá o advogado à delegacia onde está detido com o objetivo de libertá-lo. O filho, um bandidão, casado com a Joana – bela e formosa mulher, título do livro. Aí começa a trama, que prenderá de vez o leitor.
Mais informes do autor:
- 'Dona Nair' é verdadeira e a ‘Joana’ também. E também o estupro. A partir daí enveredo para a ficção.
- A prisão que eu visitei, um presídio feminino pequeno como descrito no livro, era, porque desativado, em Charqueada, a mais de 200 quilômetros de Santo André.
O AUTOR
Milton Martins é advogado, formado pela PUC-SP, turma de 1972. Ex-colaborador do Diário, “nos tempos do Fausto Polesi”. Estudioso do sindicalismo.
Escreveu o livro Sindicalismo e Relações Trabalhistas (LTr Editora). Acompanhou de perto a evolução do sindicalismo no Grande ABC. Participou de eventos importantes nos anos 1970 e 1980. Hoje mora e trabalha em Piracicaba, mas está sempre em São Caetano.
PARA TER O LIVRO
Portal do CreateSpace – Amazon. Para facilitar o acesso, acionar o Google inserindo o título ‘Joana d’Art’. Também pode ser no contato pessoal com o autor miltonmartins44@outlook.com
E-mail de contato e aquisição direta:
miltonmartins44@outlook.com
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